Solidão
Por que às vezes sem nenhum porque
O sorriso vai embora sem nada dizer?
O que era alegre não existe mais,
Taciturno fico sem explicação.
Mente atribulada, ferida, cortada,
Por navalha afiada, amolada em diamante.
Corte profundo que não cicatriza,
Dor doída que a alma agoniza,
Que remédio algum o mal tranquiliza.
Mas veio um mensageiro numa era distante
Que ensinou o povo que tanto sofria
De dor, desespero, de alma vazia.
O mensageiro então vendo tal sofrimento disse:
Existe um remédio, um bálsamo, unguento
E o unguento tem nome,
E seu nome é amor...