Quero, queria, desejarei
De meu amôr frescor, na dádiva de uma dôr sarada
Um coração teu que me deveras armazena felicidade
Não canso de ti, pois necessito de prever alegria sua
De armada de pendores estarei, na busca da alegria
Sois o que devo comprazer, partilhar uma desventura
E com certeza ser a sua santa redimida que perdoará
Com amôr cheio da sua safra com o coração generoso
Eu colherei a sua emoção como a debulhar os campos
Eu estou sozinha consigo na mais obscura noite infeliz
Darei o céu limpo dos seus temores enevoados tristes
Nosso amÔr galante, arfante, debaixo dessas canções
Obrarei num dançar contigo sorrindo, rindo no infinito!
Te vestirei ardente, das sedas únicas, o rosto cintilante
Na calçadas de estrelinhas te levarei acima da avenida
Nunca te copiarão o enredo de sua vida, não tão igual
E jamais deixarei que a canção te seja furtada da vida!
E com estelares vontades empenharei as jóias no amôr
Sem a nada obter a não ser no seu rosto bisonha prosa
Venha! A estrada é larga, um abismo não lhe assustará...
Iremos pela cava rua de mundos onde reina só amores...