Môj milavoný samota
Jubiloso é o regressar ao meu lar e ser recebido de braços abertos por minh'amada...
Após o caos d'uma metrópole em crise...
Desejo tê-la às pressas...
Quero que me possua e faça d'mim teu habitat...
Quero agora sim, romper meus votos...
Meu ser celibatário!
Ela tem um adocicado aroma d'lar que abriga meu ser...
Pupilo d'teu aninho, d'tua ternura...
Um inebriado sabor d'paz e Cabernet(refúgio)
Uma voz suave que baila por'entre as notas de Chopin...
E faz meu espírito flutuar feito ninfas sob a luz do luar...
Nas superfícies das vaporosas...
Gosto dela pois fidelidade assim nunca encontrei num amor...
Deito no divã da sala e ela logo se aconchega ao meu lado...
Ficamos ali por horas...
Eu, ela e Chopin, às vezes Vivaldi
Assim sempre religiosamente são nossas noites...
Ahh eu a amo!
Ir para cama e senti-la junto a mim...
Adormecer em seus braços após um exaustivo dia...
Isto me faz feliz!
Ela nunca se ocupa demasiadamente das cousas do lar...
Nem com o estereótipo feminil...
Pois tua natural beleza excede a das virgens do Paraíso...
Antes se dedica no meu prazer...
Em todo tempo, minha escrava-livre...
Senhora, d'm(eu) ser...
Oh... minh'amada solidão!