Cruel e injusta companheira
Sim, a noite me machuca,
O coração fica inquieto.
Sim, madrugada me angustia.
O pensamento fica confuso.
E o corpo queima alma clama.
Quer te achar, mas onde está?
Está num sonho de luar,
E no desejo de alguém.
No desejo de te amar e me entregar sob este luar,
E vagar no teu corpo a me encantar.
A despertar em mim os mais sublimes devaneios,
Nada mais me satisfaz anão ser o seu calor.
Quero a loucura deste nosso momento,
A loucura deste nosso amor.
Nesta noite cruel e injusta companheira,
Que me atormentas como fel.
Pois você já é parte deste sonho de amor,
Do qual não quero jamais acordar.
Essa loucura que me faz bem,
não sinto por mais ninguém este desejo.
Este desejo de te amar,
De estar ao teu lado, te acariciar.
Te mimar com flores,
E servir o café da manhã ao acordar
Então, que eu adormeça nos seus sonhos,
Que me aconchegue na sua ternura.
E por todos os meus dias sejamos felizes,
Vivendo essas loucuras verdadeiras.
Autores: Marcia Cristina Vital – A aprendiz,
E seu mestre: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.