Perdida no tempo
Acordei, vi, li, e me perdi no tempo,
Que dia é hoje? Não mais importa...
É só mais um dia, sobrevivo, tento,
E percebo essa vida, meio torta.
Sem o doce que queria, sem sabor,
Sei que há pior, então me aquieto;
Feito um pensamento cheio de dor,
Me aposso, reclusa nesse meu peito.
Tanto pra ser feito mas parei ao acordar,
Meu defeito, é não ter jeito, e só versar;
E a dor no peito, é por não dever rimar,
Mas me ajeito, na tristeza de um olhar...
Que por inquieto contaminou o meu ser,
Que me fez esquecer o tempo, e o vento;
Não ver a tempestade nesse amanhecer,
E quando vi, já era tarde, pra esquecer...
************************************************************
P.S: Aproveitando a deixa do poeta Gilberto, peço aos recantistas que ainda não leram o texto da Ana Bailune, 'CAMPANHA EM PROL DE MARCELO BRAGA' , que o façam, o assunto é sério, e creio que de certa forma o recanto é uma família, e que pode fazer o bem, para aqueles que também pedi, e ouviram, agradeço.