Meu nome solidão
Não segure a minha mão...
não acalente -me nos teus braços
muito menos tente abrandar minha voz...
hoje quero remoer cada dor e
se for aos gritos, que assim seja...
saio da inércia sufocante dos sãos
e me mudo de vez para o redemoinho
envolvente dos corajosos...
deixe-me doer até o fim
e que doa a última dor
bem devagarzinho
quero senti-la em cada osso
e em cada gota do meu sangue...
depois disso deixe-me renascer...
de novo só ...de novo eu.
E me batizarão
Solidão