Meu nome solidão

Não segure a minha mão...

não acalente -me nos teus braços

muito menos tente abrandar minha voz...

hoje quero remoer cada dor e

se for aos gritos, que assim seja...

saio da inércia sufocante dos sãos

e me mudo de vez para o redemoinho

envolvente dos corajosos...

deixe-me doer até o fim

e que doa a última dor

bem devagarzinho

quero senti-la em cada osso

e em cada gota do meu sangue...

depois disso deixe-me renascer...

de novo só ...de novo eu.

E me batizarão

Solidão

Nina Godoy
Enviado por Nina Godoy em 06/01/2016
Reeditado em 06/01/2016
Código do texto: T5502620
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