SOZINHA
Sigo sozinha no caminho
Sinto o corpo cansado
Como um pássaro sem ninho
Com o coração aos pedaços.
O sol inclemente da desilusão
Aumenta a poeira da solidão
Não há sombra de compreenção
Desaparecu a brisa da união.
As lágrimas secam pelo sofrer
Um grito de dor para na garganta
Já não há vontade de viver.
Onde a chuva que ameniza a dor,
E de pronto lava a alma
Fazendo renascer a flor do amor?
Rosinha Barroso
13/06/07