DESVANECIDOS
O ONTEM:
Conhecemo-nos
Crescemos
Construimos o nosso ninho:
Evoluimos...
Vivenciamos
Não procriamos
Apenas crescemos a dois...
Amamo-nos
Comprendemo-nos
Para um
Começo, meio e fim!
Veio a despedida
Sonhos de uma eternidade
Evaporou pelo tempo
No apagar de imagens...
Tentamos nos iludir
Aceitar
Mas vivemos...
Laços nunca eternos
Construimos a dois
TRANSLADO:
De mudanças
Entendimentos
Lutas e guerras
Iludimo-nos
Em mudar a essência
Das vitórias
E, até derrotas
Edificamos o nosso mundo
Nada herdado
Apenas partido
Pela própria eternidade
NUNCA MAIS:
Teremos os nossos momentos
Vividos... amparados...
Mutuamente pela
Descoberta a dois...
Desiludidos... chorados...
Pelas lágrimas 
Da saudade...
O FUTURO:
Nunca antes pensado
Sonhamos
Idealizamos
Ser feliz
Em encontros
Até reencontros...
Descobrimos
Somente 
Aparências de valores,
Eminentes e desejadas
Mudanças para o 
Amor antes existido
Perdemos
Pela frieza
Do vazio
Existente 
De histórias e estórias...
Incompreendidas
Jamais almejadas
Ser ouvidas e interpretadas
Nem mesmo analisadas
E imaginadas
Como exemplos do senhtimento
No hoje apedrejado
Ferido e machucado
Desvalorizado
Pelos erros comentidos
Pela ausência
Da vivência incompreedida
Por nunca mais 
Encontrar
O verdadeiro amor
Porque somos
DESVANECIDOS!


                                    
Prosa
Autor: Rodolfo Antonio de Gaspari (Roangas)
Fonte: Versos Sem Rimas
Titulo das Imagens: FIXAÇÃO (arte digital)
Autor das Imagens: Roangas