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SOLITÁRIA LIBERDADE
Ysolda Cabral
 


No limite da saudade,
a tarde cai de mansinho.
Paira no ar inexplicável ansiedade,  
ao som do canto passarinho...
 
O Mar murmura possibilidades...
Penso no amor, contento carinhos...
Ah, inútil e solitária liberdade,
a trilhar, trôpega, pelos caminhos!
 
No limite da saudade,

Sou puro redemoinho!
Sou mentira e sou verdade,
na tarde que cai de mansinho...
 

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Praia de Candeias-PE
Em maré de pura saudade
19/12/2015

Apenas Ysolda - IV