CIDADE FANTASMA
As ruas dormiram
Todavia
Seus olhos de lamparinas
Ainda estão acesos
Deslumbrando os olhos humanos
E apartando o medo.
O silêncio é tão absurdo
Que os ouvidos surdos se perturbam
Nessas madrugadas pálidas
Nas estradas moram os morcegos.
Se eu cair aqui, durmo aqui
E aqui amanheço
Pois, essas ruas eu bem conheço
São pacatas e me deixam dormir.
Quem sabe, quando vir o dia
Com este venha a alegria
Que não já faz parte
Dessa cidade infeliz..