Fragilidade.
Te quero hoje, estrada longa.
Correr sim mas só da pressa.
Na melodia que não me canso
meu "na na na" se faz a letra.
Em minha mente, tempo regressa.
Sentir prazer, em ti garoa.
Fitar olhares de quem te evita.
Que se disfarce minha carência.
Tao fragil, mostrar-me forte
hoje em dia é arte ou sorte.
Todos tão sábios. E imutáveis.
Tão sérios. Inabaláveis.
Vendo como levianos
os que se achegam com leveza.
Os que buscam seus lugares.
No mundo. Nos seus pares.
Só por hoje mostrar-me forte.
Pela estrada. A mais longa.