Não-pertencimento
Naveguei por mares desconhecidos,
Explorei terras inóspitas,
Desbravei caminhos estranhos,
Tracei um curso sem volta.
Desejei o incerto, e por isso;
Recolhi cada pedaço seu,
Enquanto espalhava os meus.
Tentei consertar o inconsertável .
Perdi a minha gravidade,
Saí de orbita,
Enquanto procurava respostas,
Não pergunte por quais.
Baby, não questione o que não deseja saber.
É só isso que te peço.
Não apague a minha trilha,
Não me deixe no nada,
Não me esqueça,
Seja a luz nessa escuridão.
As memórias jogam sujo conosco, então,
Adoro o movimento do seu corpo, quanto você se vai.
O brilho dos seus olhos, quando dá adeus.
As áreas seguras, não fazem mais sentido;
Os terrenos conhecidos tornaram-se inabitáveis.
Por isso, não deixe a luz se extinguir.
A esperança é o único acalento.