FLOR DA SOLIDÃO.
Enxertei um pé de vento
Num raminho de saudade
A rosa da solidão
Logo abriu sem piedade.
Seus espinhos machucaram
O meu triste coração
Suas pétalas murcharam
E voaram rumo ao chão.
As formigas as carrearam
Qual romeiro em procissão
Minhas lágrimas levaram
E também minha paixão.
Chora estória, chora vida
Meus dias chorem também
Pelo tempo que se foi
E por mim, que só, fiquei!