Poema sem esperança...

A madrugada cai sobre minha inquietude

O relógio nada me diz...Porque diria?

Não sou prisioneira do tempo

Sou a filha cativa da poesia.

As palavras brotam sobre o papel

Busco nelas um pouco de paz, de sensatez

Me refugio no nascer de cada verso inquieto

Neles tenho a promessa de um talvez...

Talvez o dia amanheça sóbrio e calmo

E me seja oferecido um resquício que seja de amor

Piar de passarinho, roupas balançantes nos varais...

Um dia sem o lamuriar incessante da nostalgia

Risos, cantos, danças, ternuras e quem sabe beijos

Dia esse tão desejado, mas que não chega jamais.

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 06/11/2015
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