Poema sem esperança...
A madrugada cai sobre minha inquietude
O relógio nada me diz...Porque diria?
Não sou prisioneira do tempo
Sou a filha cativa da poesia.
As palavras brotam sobre o papel
Busco nelas um pouco de paz, de sensatez
Me refugio no nascer de cada verso inquieto
Neles tenho a promessa de um talvez...
Talvez o dia amanheça sóbrio e calmo
E me seja oferecido um resquício que seja de amor
Piar de passarinho, roupas balançantes nos varais...
Um dia sem o lamuriar incessante da nostalgia
Risos, cantos, danças, ternuras e quem sabe beijos
Dia esse tão desejado, mas que não chega jamais.