Noite Serena

Silenciosamente, tu dominas minha alma terrena.

Repousou sobre ela e fizestes dela criatura pequena.

Atentamente escuto seu silêncio

Mas, tu não escutas a minha voz.

Não há mais ninguém aqui, estamos a sós.

Inoportuna, faz de mim seu algoz.

Tornou-me teu escravo, cativo.

Sua chegada repentina é meu desatino,

Me trata com descaso,

Um brinquedo quebrado de menino.

Despreza-me, como fizestes outrora.

Usa me e me apavora,

Tenho medo de ti.

Que venha a aurora.

blogdoluciano.com

https://www.facebook.com/poesiaechadoce/?ref=hl

LucianoTeixeira
Enviado por LucianoTeixeira em 05/11/2015
Reeditado em 21/09/2016
Código do texto: T5438771
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.