Noite Serena
Silenciosamente, tu dominas minha alma terrena.
Repousou sobre ela e fizestes dela criatura pequena.
Atentamente escuto seu silêncio
Mas, tu não escutas a minha voz.
Não há mais ninguém aqui, estamos a sós.
Inoportuna, faz de mim seu algoz.
Tornou-me teu escravo, cativo.
Sua chegada repentina é meu desatino,
Me trata com descaso,
Um brinquedo quebrado de menino.
Despreza-me, como fizestes outrora.
Usa me e me apavora,
Tenho medo de ti.
Que venha a aurora.
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