Da Janela
Vidas vivas.
Vidas mortas.
Mãos que batem palmas: aplauso e esmola
Afetiva.
Tremores noturnos de mãos
Que insistem em não se encontrar.
Mãos que encontram-se
No fim de um abraço.
Bocas abertas: ao caos, ao riso
Ao beijo: com ou sem compromisso.
Óptica(mente) em cada cabeça
Universo mundo
Distinto.
Roto.
Gritos ouço
Num pedido uníssono:
Um pouco mais de paz.
Janelas deveriam ser portas para horizontes.
Karla Mello
02 de Novembro de 2015