Só
Olho-te e não te vejo
Olhas-me e não me vês
Falo-te e não me escutas
Falas-me e não te ouço
O desencontro nos alcançou
Como uma estrada de vários caminhos
Tal qual uma melodia longínqua
Tu vives só
Mascara tua dor em uma falsa fortaleza
A solidão é minha companheira
Desmascaro a dor em prantos chuvosos
E seguimos.
O que será que nos mantém?
Uma esperança, uma teimosia,
A coragem, o amor ou a covardia?