Mortandades

Mortandades

Todos os dias velhas peles caem no chão,

Casulos dentro de casulos e os ocos vãos.

Lágrimas insípidas não incomodam mais,

Um frio me devora e asfixia a minha paz.

Menos vivo e deitado sobre meu pesar,

D’existindo da árdua tarefa de respirar.

Mortandades no oculto abismo do ser,

Silencioso é o grito contido do perecer.

Pulsa

Forte

Vida

&

Morte.

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 25/09/2015
Código do texto: T5394331
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