Mortandades
Mortandades
Todos os dias velhas peles caem no chão,
Casulos dentro de casulos e os ocos vãos.
Lágrimas insípidas não incomodam mais,
Um frio me devora e asfixia a minha paz.
Menos vivo e deitado sobre meu pesar,
D’existindo da árdua tarefa de respirar.
Mortandades no oculto abismo do ser,
Silencioso é o grito contido do perecer.
Pulsa
Forte
Vida
&
Morte.
Victor Cartier