Jogos de Mascaras.
Venha, traga-me seu doce gosto,
Quero sentir o liquido quente que corre em suas veias.
Não se preocupe, não sinta apavoro,
Encoste seu rosto ao meu, quero sentir suas madeixas.
É do seu sangue que eu quero,
Em minhas veias ele logo correrá.
Você a mim logo virá, eu espero,
Minha presença você não resistira.
Nós acordamos enquanto você dorme,
Sua frágil mente não suporta nossa presença.
Ao me olhar no seu quarto, não verá nada que se recorde,
Apenas observe eu acabar com minha carência.
Sentado em uma fria noite,
Seu corpo jaz junto ao meu.
Memórias guardarei de hoje,
Mas ninguém saberá o que houve.
Com sua mascara você pode se esconder,
O monstro em você eu não mais posso ver.
Mas o medo a sua volta ainda irá permanecer,
Pode ir agora, a você apenas adeus irei dizer.
Nós vivemos enquanto você sonha,
Estamos apenas realizando os nossos.
Você não entende, sua mente não acompanha,
Apenas tornamos nossas noites prazerosas.
Pelas ruas eu ando e pelos becos me escondo,
O sangue que me escorre não é nada demais.
Você não me verá apenas como uma pessoa a mais,
Serei o monstro que você não entende, evitarei nosso encontro.
Então retire sua mascara, eu o conheço,
Me mostre seu rosto para eu vê-lo.
A pura expressão do que é o medo,
Atrás de seus olhos, isso é tudo que vejo.
Nos vamos enquanto você acordar.
Aquilo foi apenas um pesadelo,
O poupamos das memórias que você não iria agüentar,
Vá e viva apenas seu dia rotineiro.