Ficaria, fica e se vai...
Se encerra ao coração chorado
deste amor que NUNCA vem!
Espero por ele, ela, o que vier
um destino que me sepultarás
Peço ao tempo ou nada possuo
que aquela coisa seja paixões!
Muitas que se vão e nunca fica
jamais vem, nunca deseja, vai!
Solitário é o ermo, o despencar
assistir a espera que desperta
Meu coração é um abismo vasto
sou a perdida alma desvalida...
Quero e nunca parece vir a mim
aonde amei e esqueci a chave?
Estou esperança, firme desigual
E eu jamais amei uma poesia...
Sou a soma, não efetuado amôr
padeço da infâmia de pretender
UM dia se esvai, noite silenciada
poetisa assumida sem embalos!
Meu sonho é um diluído mistério
Onde mais o choro não cativo?
E o instante não virá, esmoreceu
mas persisto na prosa, os versos!
Agora sou figura de sutil sombra
enfim esquecida, e o amôr se foi!