TRISTE ALGOZ
Nas angústias do destino, sinto-me perdido,
Vagando confuso por tristes caminhos,
Sigo pelas estradas secas do sertão, desiludido,
Contemplando o triste presente, sem a Rosa e sem carinho.
Triste, observo o meu jardim seco e sem flor.
À noite as estrelas não mais me consolam,
Elas parecem gotas de lágrimas adornando a minha dor.
E assim, sigo, com os perdidos que choram.
Não vejo mais a alegria da alvorada,
Só percebo a tortura de seguir por dura estrada,
Ao lado dela, solidão, companheira fiel.
O meu ser é torturado, como se mastigasse pimentas e espinhos.
Aprisionado pelo duro algoz, o triste destino,
Caminho pela dura realidade, amarga como o fel.