POEMA SEM NOME
...A eternidade dos momentos segue,
persegue... Sempre...
Ninguém na retaguarda,
apenas o silêncio encorujado
na noite fatídica...
Olho o vazio,
sinto o em vão,
amo o nada,
abraço a inexistência...
Pouso as mãos carentes
nas criptas dum castelo utópico,
cujo alicerce se aloja
só na imaginação...
Dizem que sou poeta,
não sei quem sou,
persigo apenas o fugidio...
Mudam os personagens
e a história continua a mesma...
(imagem do google)