Fractal
Quando te afago me afogo na minha fugacidade
Ao ver figuras imagéticas da sua frugalidade
Fractal como que talvez me quisesse doente
Pelo seu açúcar e sal em destempero picante
E o que fazer então agora quando me afundo em fulgor fingido
Querendo sair pra fora desse universo reverso de latência de febre?
São só fábulas como a da esfuziante corrida no campo da sagaz lebre
Segura da fuga quando lhe assombra a queda provocada pelo estampido
Que dá medo do tiro de quem lhe caça – a bala corrente direta certeira
Da fome que afoga e pede afago constante fatal para sempre
No início seguinte antes do próximo final frugal cabal
Fractal