Luz
Rio e sinto medo
É cada vez mais tarde
Mas eu ainda espero
O frio no escuro é mais forte
Ascendo duas velas e caminho sem parar
Ao olhar para baixo não vejo ninguém
Nunca há
Não existe lugar mais profundo
Uma vela a esquentar minhas mãos
Para que eu não morra
Outra a permitir que eu veja a mim mesmo
Para que eu saiba que não estou morto
Mergulho meu lápis em um poema
E continuo esperando