Essa Peneira Chamada Destino
Tarde triste...
Lá fora cai uma chuvinha fina, eu dá minha janela fico observando as folhinhas molhadas e um frio vai penetrando os cômodos da casa, da alma... Tarde triste essa, em que vejo o tempo se esvair, a vida passando e pela peneira do destino os sonhos irem ficando...
Tanto se quis, tão pouco se viveu, nesses labirintos em que se tornou a vida, onde as lutas, fizeram a vida presa às labutas, e eu esqueci de ver o sol, de cruzar as estrelas os sonhos que nasceu e findou-se antes de ver a luz raiar, essa peneira destino fez da minha vida um traço a cruzar só.
E na insensatez de viver esse destino mal traçado eu sigo peregrino pelas minhas dores, pelos falsos amores que não souberam cativar a flor, e quando me olho, me arrependo de ter me escondido, de não ter saído na chuva e mesmo encharcada inteira ter gritado para o mundo que eu existo.
Porque ai eu saberia se o sol também a mim pertencia, não ficaria oculta pelas trevas das mazelas e intensamente teria vivido, mesmo que muitas vezes caído teria sido bem mais digno hoje saber-me vivo, e essa peneira do destino talvez fosse diferente, porque eu teria dado oportunidade de cruzar as estrelas com um cometa a me guiar.
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Tarde triste...
Lá fora cai uma chuvinha fina, eu dá minha janela fico observando as folhinhas molhadas e um frio vai penetrando os cômodos da casa, da alma... Tarde triste essa, em que vejo o tempo se esvair, a vida passando e pela peneira do destino os sonhos irem ficando...
Tanto se quis, tão pouco se viveu, nesses labirintos em que se tornou a vida, onde as lutas, fizeram a vida presa às labutas, e eu esqueci de ver o sol, de cruzar as estrelas os sonhos que nasceu e findou-se antes de ver a luz raiar, essa peneira destino fez da minha vida um traço a cruzar só.
E na insensatez de viver esse destino mal traçado eu sigo peregrino pelas minhas dores, pelos falsos amores que não souberam cativar a flor, e quando me olho, me arrependo de ter me escondido, de não ter saído na chuva e mesmo encharcada inteira ter gritado para o mundo que eu existo.
Porque ai eu saberia se o sol também a mim pertencia, não ficaria oculta pelas trevas das mazelas e intensamente teria vivido, mesmo que muitas vezes caído teria sido bem mais digno hoje saber-me vivo, e essa peneira do destino talvez fosse diferente, porque eu teria dado oportunidade de cruzar as estrelas com um cometa a me guiar.
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