Caprichos da solidão

Preciso tanto conter os meus versos...

Que ansiosos quase escapam das mãos

Correm por tantos caminhos diversos

Nessa loucura boa chamada inspiração

Conter os meus versos tanto preciso...

Fechar os olhos e não pensar em nada

Não esquecer do coração amigo o aviso

Para não fazer da ilusão uma vã aliada

Os meus versos tanto preciso conter...

Fugir de todo perigo tal qual tentação

E apenas escrever sem nunca me render

Aos caprichos insanos da minha solidão.