EM TEUS BRAÇOS, SOLIDÃO
Ao caminhar por frios vales, encontro-te solidão,
Companheira misteriosa que me acolhe em teu peito,
E de forma inesperada sinto alivio ao contemplar tua expressão,
Pois, em ti vejo o horizonte de leveza, onde repousarei em meu leito.
Es companheira incompreendida, em ti não vejo tristeza,
E sim a paz que é tua essência se ligando a mim em aprazível ponte.
Mensageira da tranquilidade, es pacífica por natureza,
Mas os homens temem a ti e em pavor se escondem.
Ao perceber a dura realidade e o meu coração torturado,
Envolto na totalidade de um mundo angustiado,
Tu vens de braços abertos mostrar-me momentos abençoados.
Companheira que chega suavemente de forma graciosa,
Anestesiando-me da triste realidade, amarga e tormentosa,
Fazendo-me esquecer do triste destino amargurado.