Espinhos

Não sei se vou ao seu lado,

com os sentimentos machucados,

e a dor em sua mão;

Nesse caminho de espinhos,

tão pesado e tão sozinho,

com apenas a solidão;

Mas não pense que estou torta,

sob a sobra dessa historia,

ainda posso tentar sorrir;

Mas o medo me desperta...

nessa fria paixão complexa,

eu não quero repetir;

Depois de todos os relatos,

os remendos desfalcados,

eu aprendi a soltar sua mão;

Mesmo sozinha no caminho,

não me lembro de carinho,

só de sua respiração;

Eu quero começar de novo...

sem espinhos, sem sufoco,

quero amar com emoção;

Pois mereço companhia,

de verdade, com harmonia,

que não desgaste meu coração.

Layla Vimorat
Enviado por Layla Vimorat em 19/07/2015
Código do texto: T5315905
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