O momento é o agora já passado, liberta-me...

As horas que passam, o eus fecundos de mim a cada minuto insensível

Toda essa fama, esse lirismo sem páginas, sem escrita, o dia que passa

Sendo amor não nascido, apesar do erro a cada segundo, estou farta...

E estarei irrelevante nas horas em derretimento, nunca a amada santa!

O nosso tempo que já passa, em trilhas e venturas, não acha cavernas

Lugar que fosse a nossa potência, o nosso palco, esta nossa fortaleza

Um amorzinho entre as aléias que enfeitam o castelo de mentiras vivas

E esse jardim de alcatifas célebres, injusto campinares, queixam rezas!

Estamos perdidos, alertas ao desarme dos avisos a cada canto murado

Instantes de paixão sentimentar, encantar, que seja o que disseminar!

Façamos do agora esta necessidade do amar é, do prazer que não cede

Em verdade somos a sombra que enfurna na bandeira, longe do paiol!

Que as chamas faleçam! Que o desastre se aceite delirar! Assim quis!

Façamos o erro e deixemos o final para o derrubar dos muros nossos!

E assim quisemos e fazemos...o nada que permite o silêncio das horas

Que eu seja a lamentada, a esquecida, a sua desbravada mentirosa...

E tu se vai, e eu ficarei. Sozinha nas ruínas, a senhora dos mil sonhos!

Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 29/06/2015
Código do texto: T5294314
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