O momento é o agora já passado, liberta-me...
As horas que passam, o eus fecundos de mim a cada minuto insensível
Toda essa fama, esse lirismo sem páginas, sem escrita, o dia que passa
Sendo amor não nascido, apesar do erro a cada segundo, estou farta...
E estarei irrelevante nas horas em derretimento, nunca a amada santa!
O nosso tempo que já passa, em trilhas e venturas, não acha cavernas
Lugar que fosse a nossa potência, o nosso palco, esta nossa fortaleza
Um amorzinho entre as aléias que enfeitam o castelo de mentiras vivas
E esse jardim de alcatifas célebres, injusto campinares, queixam rezas!
Estamos perdidos, alertas ao desarme dos avisos a cada canto murado
Instantes de paixão sentimentar, encantar, que seja o que disseminar!
Façamos do agora esta necessidade do amar é, do prazer que não cede
Em verdade somos a sombra que enfurna na bandeira, longe do paiol!
Que as chamas faleçam! Que o desastre se aceite delirar! Assim quis!
Façamos o erro e deixemos o final para o derrubar dos muros nossos!
E assim quisemos e fazemos...o nada que permite o silêncio das horas
Que eu seja a lamentada, a esquecida, a sua desbravada mentirosa...
E tu se vai, e eu ficarei. Sozinha nas ruínas, a senhora dos mil sonhos!