Apreensão

Ansiedade a mil

Sem luz na escuridão

Num terreno desconhecido

Forca para o ladrão

Não chovia La fora

Acelerava o coração

O pulso fala

A palavra cala

O peito infla e dói

Sentimento obscuro

Vaga na solidão

O sangue corre

Nas trôpegas veias

Ouvidos perscrutam

O barulho que brota do chão

Pranteando o pranto, então olho

O rumo incerto e falho

Seria meu fim

Ou o começo de novo rastro

Na aurora de um dia qualquer

Desta existente experiência

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 25/06/2015
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