PERDOA-ME!
Perdoa-me, se não
Soube te mostrar
A Paisagem
Na viagem
Para dentro de nós
Nem o orvalho
Que molhava o caminho
Revelando o meu sentir
E o nosso amanhecer, após
Nem teu reflexo em meu olhar
Que persistiu em se espelhar
Na lágrima descuidada e fugidia
Perdoa-me
Então, serás perdoado
Algum dia
Pelo simples motivo
De nada teres a dizer
E assim
Eu não podia saber
E não quiseste te expor
Enfim
O custo do silêncio
Te fez ficar calado!