Não vejo mais o cais
Minha bela doce e única Maria, quem falaria que um dia você partiria da minha vida.
Seu barco zarpou e desatracou do meu cais, que hoje não vive em paz.
Hoje eu me sinto um náufrago a deriva com muitos sonhos e planos.
Todos nossos momentos foram tragados e sugados para o mar do esquecimento e tormento.
Eu realmente me naveguei, me entreguei, a mares tão diversos e fiquei em vão.
Parti rumo ao exílio da minha própria escravidão, e solidão nos mares.
Caminhei naveguei a vinhais a beira da estrada, avistei muita beleza rara.
Remei rumo a mares de linfas turvas, e obstruídas e um tanto destruídas.
Levarei meu barco rumo aos mar do norte talvez os ventos me tragam sorte.
Partirei rumo ao infinito, um lugar totalmente desconhecido.