Não vejo mais o cais

Minha bela doce e única Maria, quem falaria que um dia você partiria da minha vida.

Seu barco zarpou e desatracou do meu cais, que hoje não vive em paz.

Hoje eu me sinto um náufrago a deriva com muitos sonhos e planos.

Todos nossos momentos foram tragados e sugados para o mar do esquecimento e tormento.

Eu realmente me naveguei, me entreguei, a mares tão diversos e fiquei em vão.

Parti rumo ao exílio da minha própria escravidão, e solidão nos mares.

Caminhei naveguei a vinhais a beira da estrada, avistei muita beleza rara.

Remei rumo a mares de linfas turvas, e obstruídas e um tanto destruídas.

Levarei meu barco rumo aos mar do norte talvez os ventos me tragam sorte.

Partirei rumo ao infinito, um lugar totalmente desconhecido.

Levski
Enviado por Levski em 12/05/2015
Código do texto: T5239708
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