Noites... Noites de solidão...
Noites de tantas tristezas...
Inda que se esconda nela a beleza,
Que os olhos vêem e o coração percebe,
Sem,no entanto, vibrar por ela...
Ausência presente em lembranças ainda recentes...
Ferem a alma que só está...
Em qual rua, dessa noite, se perdeu minha vida?
Em qual beco escuro se fez escondida minha paixão?
Onde o remédio para a minha desilusão?
Não encontro respostas...
Espero pelo romper da aurora...
Quem sabe Orfeu, me venha tirar dessa solidão e, em sonhos,
Faça-me reviver essa grande ilusão...
Que foi o amor que pensei ser real...
Noites... Noites de solidão...