Tempo de urdir teias neuróticas...
Espantada e má servida, é a estética de querer alguém menos farsante
Um querer entre padrões de amôr inócuos, inexistentes ou mal queridos
Imolada é a alma que cede a vontade e que nunca amou, desejou, flertou
O desafio do existir compõe cenários e o meu teatro encanta maus atores
Um rochedo me isola, um castelo me contorna, um muro castiga suspiros
Sou a que está fria, quente, como quiserdes, embora um mundo desabe
A imensa e solitária caverna de meu antepassados não teve um povoado
Sou a única habitante, duas se contar o sonho sólido, temperança frágil!
Minha arte sou eu mesma, e museus são os meus diários, estou sombria
Um outro que desejou agora é recordação como pedra feita por medusa
Em meu silêncio, o nada que ri, os aspectos de minha escrita ou sorrisos
Espero, esperança vã, o quinhão revoltado e que me destronará virtudes
E a rainha que pretérito esvai, tem no nome a sílaba e o verbo e sou ela!
Choro a sós, no rochedo sem vento, a revelar as nuvens insólitas larvas
O que mais incomoda é o silenciar do eco, a vida sem Sol, ocasos ermos
Meus seios esquálidos aperta-se em conluio coração numa frase calada
Partes de mim, sendo corpo e alma, em desafio rebelam-se desvalidos...
As dívidas de meu tempo esquecido há muito gelaram um amôr traído...
minha magia
o meu lápis
e sozinha!
Espantada e má servida, é a estética de querer alguém menos farsante
Um querer entre padrões de amôr inócuos, inexistentes ou mal queridos
Imolada é a alma que cede a vontade e que nunca amou, desejou, flertou
O desafio do existir compõe cenários e o meu teatro encanta maus atores
Um rochedo me isola, um castelo me contorna, um muro castiga suspiros
Sou a que está fria, quente, como quiserdes, embora um mundo desabe
A imensa e solitária caverna de meu antepassados não teve um povoado
Sou a única habitante, duas se contar o sonho sólido, temperança frágil!
Minha arte sou eu mesma, e museus são os meus diários, estou sombria
Um outro que desejou agora é recordação como pedra feita por medusa
Em meu silêncio, o nada que ri, os aspectos de minha escrita ou sorrisos
Espero, esperança vã, o quinhão revoltado e que me destronará virtudes
E a rainha que pretérito esvai, tem no nome a sílaba e o verbo e sou ela!
Choro a sós, no rochedo sem vento, a revelar as nuvens insólitas larvas
O que mais incomoda é o silenciar do eco, a vida sem Sol, ocasos ermos
Meus seios esquálidos aperta-se em conluio coração numa frase calada
Partes de mim, sendo corpo e alma, em desafio rebelam-se desvalidos...
As dívidas de meu tempo esquecido há muito gelaram um amôr traído...
![](/usuarios/149212/fotos/1070996.jpg)
o meu lápis
e sozinha!