O Silêncio...Escuro...Deserto...Enfado...
Encaro eles, temo por eles, estou com eles
Meus joelhos batem, os ossos congelam
Tudo afinal em sombrias horas domicialiares

O tempo me opõe a frieza eremita da casa
Cedo meu ser interior para um assombro riso
Frente as paredes que me servem testemunho
Eu sou perdida, solitária, cortesã dos minutos

A Hora do relógio me açoitam com ponteiros
Esperando a névoa da noite assaltar as velas
Num enredo que me custa a luz do lampião
Neste instante abandonada vendo fantasmas
Num feitio de minha silueta exponho suores

Parece ser, estar, confundir como aposento
Em volta rostos sozinhos se fazem tremores
São espíritos inertes a assustar inutilmente
E sou a padroeira do côro de anjos de vidro
No espelho uma escolta que não vi sorriam!

Estou a sair, relembrando o interior demolido
Pronta, após ler ou rever, por esta biblioteca
Nesta mansão escusa, antiga ou Matusalem
E as longas jaulas padecem da informação...
Onde estou se algures um sonho criou lições?

Neste momento quero a saída dos corajosos
Enfrentando o piso derretido, a história daqui
Um longo século me observa existir sozinha!
A mercê do tempo antigo, o ontem indelicado
Uma parcela de mim conceitua o alquimista!

A lareira aquece minhas dúvidas, entorpece...
Pareço estar a mergulhar augusto enferrujar
Criando coragem para sair da sala rompante
Em uma vontade de correr em pernas fúteis
Estou à mercê do solitário tempo impávido...
Experimentando inovar... ( Jú )
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 20/03/2015
Reeditado em 20/03/2015
Código do texto: T5176279
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