SÓ
Há uma voz
que ecoa em meu peito
a súplica do bem-querer.
Entoa, à toa, insistentemente
pois ouvidos surdos displicentes,
da súplica , nem querem saber.
E em meu peito vazio ecoa
a voz da súplica de um ser.
Um ser que só, no abandono,
reclama da presença
de um outro ser.