Quadrados

De lá ouço a zombaria

Que desperta o meu ser

Sucumbe-me a curiosidade

Um mal que se devastou pela humanidade

Corro ao quadrado vitrificado

Para ver as malditas almas

Que estendem pelo rosto algo brilhante e reluzente

Que me corroe o espirito

Malditas almas que vagam

de lá para cá, daqui para lá

E se abstraem para garantir o sustento

Do que para mim virou maldição

Quadrados e mais quadrados

Foram o que me restaram

O senhor supremo ainda teve

Que deixar o medo de conhece-lo

E o medo de ao seu inimigo me submeter

Um dia sei que tudo isso

Aos meus olhos se apagará

E meus quadrados se extinguiram

Porém algo levo dessa maldição

A lembrança de um velho amigo

Que a mim fazia canção...

Dan Mágno
Enviado por Dan Mágno em 05/03/2015
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