Quadrados
De lá ouço a zombaria
Que desperta o meu ser
Sucumbe-me a curiosidade
Um mal que se devastou pela humanidade
Corro ao quadrado vitrificado
Para ver as malditas almas
Que estendem pelo rosto algo brilhante e reluzente
Que me corroe o espirito
Malditas almas que vagam
de lá para cá, daqui para lá
E se abstraem para garantir o sustento
Do que para mim virou maldição
Quadrados e mais quadrados
Foram o que me restaram
O senhor supremo ainda teve
Que deixar o medo de conhece-lo
E o medo de ao seu inimigo me submeter
Um dia sei que tudo isso
Aos meus olhos se apagará
E meus quadrados se extinguiram
Porém algo levo dessa maldição
A lembrança de um velho amigo
Que a mim fazia canção...