Diluída

quero ao menos esse feixe de luz

onde tremulam as mariposas

onde se deleitam nessa claridade

... e sambam deliciosas

- umas por cima das outras -

e depois bem quentes

se tornam amantes (...)

E desse livro que "nuncaleio"

teço a memória ávida

num permeio...

& dessa chuva que de teimosa

molha as minhas madrugadas

...

e do poste centenário

a luz de mercúrio

continua a emanar

todas as coisas desse mundo

que me invade, me desorienta,

me interpela e lenta

ainda sinto todas as mariposas

na réstia franca dessa lembrança

a bailar/semóptica/numlivrofechado

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 24/02/2015
Código do texto: T5148808
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