MARTÍRIO DA ALMA
Martírio da alma
Oh! Noite fria dos meus sonhos,
De minhas fantasias
Não adianta te procurar, rodeias tanto
Sendo assim vou seguindo as tuas pisadas.
De aspirações só te vagueiam, vago aéreo,
Carregado de um nevoeiro negro,
Que só expiraste sob meu tempo!
Vivencia o alívio do meu extermínio!
Desce, assim, espírito desabitado
De minhas fantasias
Oh! Terra infeliz, terra despovoado
Desse suplicio denso que já não sentias.
Você que caíste nesse estado final
De horas intermináveis de um legado,
Conheces a tristeza que me deixa mal...
Oh! Você muito conhece a razão do meu gemido!
Causo desgosto nostálgico, que durante
Implanto nostalgias em um espaço sem vida,
Nenhuma pessoa pra me dá consolo aconchegante,
Sentindo-me sozinho abandonado! Em que, todavia
Nenhuma pessoa pra me abraçar! Oh! Se eu desabar
Prematuramente na labuta...
Oh! Noite fria venha me abraçar
Oh! Noite de lua fria que martiriza Minh'alma.