SOZINHA ASSIM TÃO SÓ
Vejo a lua tão bertinho de mim
Lua cintilante, irradiando clarões
A porta de casa ente aberta
Só falta você
Em alvoroço eu clamo
O seu nome
Um canto ao lado uma cadeira
Á espera de quem vai chegar
Um gato na varanda que olha
Sempre, querendo entender
Olha! Vê se chega vem depressa!
Vou chorar vou morrer
Ando pelo nosso jardim
Nosso amor
Foi uma chama
Meu amor sem fim
Hoje eu fico sentada olhando
A casa vazia
Uma dor profunda
Os pássaros estão com saudades.
Vivem calados, em um selênico
Uma inércia
Existe uma lagrima que chora
Comigo também,
Em soluços uma necessidade,
De um afago um beijo
Carinhos suas mãos fazem falta
Um frio infernal, ruídos estranhos
Um suspiro profundo
Entranha eu mim tornei
Um vulto solto entre uma porta
Sempre aberta, esperando você...