SOZINHA ASSIM TÃO SÓ

Vejo a lua tão bertinho de mim

Lua cintilante, irradiando clarões

A porta de casa ente aberta

Só falta você

Em alvoroço eu clamo

O seu nome

Um canto ao lado uma cadeira

Á espera de quem vai chegar

Um gato na varanda que olha

Sempre, querendo entender

Olha! Vê se chega vem depressa!

Vou chorar vou morrer

Ando pelo nosso jardim

Nosso amor

Foi uma chama

Meu amor sem fim

Hoje eu fico sentada olhando

A casa vazia

Uma dor profunda

Os pássaros estão com saudades.

Vivem calados, em um selênico

Uma inércia

Existe uma lagrima que chora

Comigo também,

Em soluços uma necessidade,

De um afago um beijo

Carinhos suas mãos fazem falta

Um frio infernal, ruídos estranhos

Um suspiro profundo

Entranha eu mim tornei

Um vulto solto entre uma porta

Sempre aberta, esperando você...

Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 05/06/2007
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