MORTE a Liberdade!
A Morte bate à porta e pede para entrar,
Eu disse que estava feliz e alegre, era má hora.
Ela desejou levar algo de muito valioso.
Levou o meu coração pulsando em suas mãos.
Colocou-o numa caixinha de vidro da existência.
Eu morta viva cambaleante, preambulava...
Transformei-me no mais puro mármore carrara.
Amarelava, dia a dia, virei uma pedra.
Estatueta rara, clamando:
Morte a liberdade!