O Maestro das Pétalas
Uma simples pétala no chão,
Um olhar atento a ela,
Sentado à beira do lago,
No induto de uma aquarela.
Cantava à sombra do álamo,
Alardeando o seu pensamento,
Molhando os pés com a água,
Sentia a brisa do vento.
As pétalas íam caindo,
Davam brilho ao senário,
Perfumavam o ambiente,
Ilustravam o plenário.
Quando o vento soprava forte,
Ao cair das pétalas das flores,
Ele cantava e regia,
Um canto aos seus amores.
Tornou-se um saudosista,
Quando a última flor se exauriu,
No entanto, propagou o seu canto,
E através do recanto se ouviu.