Só-neto

"A solidão é o canto ardiloso do oco das almas

Que clamam a chama dos olhares cruzados

Do ardor no amor entre corpos laçados

Na alegria faceira das mãos encontradas

Na sangria passageira dos sonhos largados

Alagados nas ilhas do sentimento

A solidão é o eco das vozes aprisionadas

A espera indeterminada, minada por um coração parado

Atado na própria ação

Entrega os rios da vida no silêncio do doar

Na falta de ar dos brios

Embriagado pelas sombras criadas

A solidão é o desencanto do pensamento

A incerteza de um momento

de SÓ LIDar com o nÃO

Mas finda quando há solidariedade

Habilidade de só dar e ser capaz

De encontrar em si, a paz"

Fernando Paz
Enviado por Fernando Paz em 25/01/2015
Código do texto: T5113573
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