só.
Certo dia,
Nas primeiras horas,
Peguei meu barco e fui pescar,
Escolhi o mar das andorinhas,
Cravei a vara nas colinas,
E fiquei de olho no mar!
Qual surpresa a minha,
Quando vi o mar se agitar,
E tomar do meu anzol,
Aquela pequena sardinha!
Lá estava eu, sozinha,
Só no balanço do mar,
Só,
Na sombra e água fresca,
Sem isca e sem anzol,
Sem nada pra dizer,
Sem nada pra comer,
Sem poder falar,
Sem saber nadar...
Só com a minha sombra,
É que eu podia contar!