SEM RUMO


Lágrima,
Que dos meus olhos brotou!
Gotas de ingratidão
Que pelo meu rosto rolou.
Não consegui conter a desilusão.
Trilho uma estrada virtual
Cortada de flores e espinhos
Curvas que não parece ter final,
Vielas de estreitos caminhos.
Vejo-me num cais abandonado
Sou passageiro
De um veleiro sem rumo,
Que parece flutuar
Em meio a um tornado.
Como uma miragem
Por entre a neblina sumo.
Voei por muitos mundos.
Abriguei-me do frio das madrugadas
Em lugares profundos.
Perdi-me em tantas encruzilhadas!
Por entre as estrelas adormeci,
Veio à lua e despertei
E não me reconheci.
Um breve aceno
E nunca mais voltei.
JValdomiro
Enviado por JValdomiro em 12/01/2015
Código do texto: T5099641
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