O Poeta
Lá... estava sentado
Um velho poeta
Pensativo...
Cabeça entre as mãos
Os cabelos brancos
Saíam por entre os dedos
Mãos trêmulas
Alma abatida
Uma solidão medonha!
E os pensamentos vagando
Por entre flores,
Pássaros, rios e mares,
E sobe até os céus
Por entre nuvens e estrelas,
De volta, levanta a cabeça
Passa as mãos sobre os cabelos,
Curva-se sobre o papel
Já um pouco amassado,
Rabisca mais nada sai
Apenas rabisco.
Pega o papel amassa,
E joga fora.
Levanta, anda...
Contempla o céu,
Olhos tristonhos,
E a solidão...
Anda um pouco mais
Senta-se ao lado de uma fonte
Inesgotável de agua límpida
Curva-se sobre a fonte
E contempla sua imagem
Ali refletida,
Sem o frescor da juventude,
Pensa: Se da minha alma
Jorrasse palavras
Como jorra água desta fonte
Eu derramaria sobre o papel
Todos, os meus sentimentos,
E belas, poesias eu, escreveria...
©Terezinha Correia Werson . Todos os direitos reservados
Lá... estava sentado
Um velho poeta
Pensativo...
Cabeça entre as mãos
Os cabelos brancos
Saíam por entre os dedos
Mãos trêmulas
Alma abatida
Uma solidão medonha!
E os pensamentos vagando
Por entre flores,
Pássaros, rios e mares,
E sobe até os céus
Por entre nuvens e estrelas,
De volta, levanta a cabeça
Passa as mãos sobre os cabelos,
Curva-se sobre o papel
Já um pouco amassado,
Rabisca mais nada sai
Apenas rabisco.
Pega o papel amassa,
E joga fora.
Levanta, anda...
Contempla o céu,
Olhos tristonhos,
E a solidão...
Anda um pouco mais
Senta-se ao lado de uma fonte
Inesgotável de agua límpida
Curva-se sobre a fonte
E contempla sua imagem
Ali refletida,
Sem o frescor da juventude,
Pensa: Se da minha alma
Jorrasse palavras
Como jorra água desta fonte
Eu derramaria sobre o papel
Todos, os meus sentimentos,
E belas, poesias eu, escreveria...
©Terezinha Correia Werson . Todos os direitos reservados