O vampiro decide morrer
O dia lá fora está frio, chuvoso e vazio.
Eu me sinto triste e quebrado.
Venho de um lugar onde o sangue impera,
Onde o desespero reina,
Onde os sentidos enganam.
Minhas pálpebras se fecham,
Afasto-me da luz
Que sempre feriu meus olhos.
Vejo corpos de almas sofridas
Que rogam suas vidas aos demônios no qual o êxito
Era ter a serenidade de uma alma destruída,
Triste e errante.
"Meu anjo do céu!"
Que venha logo a manhã
Do nosso feliz reencontro
Não tenha pena de queimar
A alma deste monstro...”
Como se fossem seus lábios
Que eu tanto amei.
E lágrimas de sangue
Para sempre eu chorarei.