Solidão

Solidão! Solidão!

Laço apertando profundamente

o coração em constante dor

obscurecendo a alma inerente.

Solidão! Solidão!

Que vem arrebentando o coração

de dor profunda, sentida em um

silêncio apavorante na alma.

Solidão! Solidão!

No corpo perdido no mundo sujo, negro,

imundo, trazendo ao peito um grito

preso por não encontrar alento.

Solidão! Solidão!

Silêncio profundo, dor no peito

em uma agonia silenciosa da

alma inerente.

Solidão! Solidão!

Que atormenta a alma que grita,

chora no mais profundo abismo

torturante de um coração solitário.

Solidão! Solidão!

Lusco fusco de uma vida

sofrida, agonizando o corpo

que está morrendo lentamente.

Solidão! Solidão!

Que revela ao coração um pavor

sanguinário da dor torturante

por estar só no mundo.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 05/12/2014
Código do texto: T5059746
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