Helena e a Solidão.

Helena e sua solidão,
Palidez e ilusão,
Juntos com um mesmo intuito
Não existir.

Nada a faria sorrir,
E rasgar a expressão triste,
Da rosa que sem espinhos,
Tornou-se frágil e vulnerável.

Seria louvável se alguém descobrisse o segredo,
E destrancasse do peito,
O coração
Deixando a felicidade sair.

Mas as tuas angústias,
Pareciam celas a aprisionando no medo,
Que seu maior desejo era não existir,

Já não tinha nome
Nem forma de gente,
Era apenas um pranto perdido
De um corpo sem expressão.

E sua fiel amiga: A solidão,
A abraçava com seu ar gelado,
E sobre seus ombros,
Com um olhar sem brilho,
Aos poucos ocultava-se
Até totalmente sumir.
DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 03/12/2014
Código do texto: T5057844
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