Um estranho no ninho,
E no estrondoso feixe luminoso,
Do cair daquela tarde tão quente,
Acordei e pousei longe assustado,
Só mesmo pra ser um estranho no ninho,
E não era hora do agora despertar,
Precisava de mais tempo pra sonhar,
Com um clima cheio de velas acesas,
E de serenata bonita a luz do luar,
Então encoste a porta,e me deixe sozinho,
Pra fazer morada no escuro seguro quetinho,
E assim viver na imaginação simplesmente,
Pensar talvez em ser outro, um tanto diferente,
E recomeçar no silêncio de uma manhã vazia,
Marcya Carrilles.